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Tempestade ocorrida na madruga de quarta-feira, 2, pode se repetir, diz IEPA

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 2 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

Tempestade com raios e trovões foi provocados pelo choque entre nuvens gigantescas que se formaram sobre a região metropolitana de Macapá e parte do Pará.


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Foto: Jorge Junior/Secom-GEA


A madrugada dessa quarta-feira, 2, foi de muita tensão e medo na região metropolitana de Macapá. Nas redes sociais, amapaenses relataram o temor causado pela forte tempestade, que provocou falta de energia elétrica em partes das cidades Macapá e Santana. “Eu só lembrei do apagão de 2020”, reagiu o motorista de aplicativo Alberto Siqueira, 57.


A tempestade, segundo o diretor do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Instituto de Estudos e Pesquisas dos Amapá (Iepa), Jefferson Vilhena, a tempestade foi provocada por um fenômeno meteorológico chamado de Conglomerado Convectivo de Mesoescala (CCM), que é composto por núcleos de nuvens de chuva.


Jefferson Vilhena disse ainda que a chuva na madrugada do dia 2 registou uma média de 20 milímetros, ou seja, cerca de 20% do esperado para todo o mês de agosto. No entanto, ele alerta outras precipitações de volumes de chuvas podem ocorrer novamente durante os primeiros quinze dias de agosto.


“Imagina três dessas (nuvens gigantes), uma em cada lado, bem distintas. E quando elas estavam se desenvolvendo, acabaram entrando em choque próximo à Região Metropolitana de Macapá. Como são três sistemas diferentes e um pode estar com uma carga e outro com outra, eles começam a trocar faíscas entre eles, o que resultou em tempestade”, explicou Vilhena.


Estiagem

O clima no mês de agosto no Amapá tem variado muito nos últimos anos, de acordo com Vilhena. Segundo ele, é esperado que este seja um mês de estiagem, ou seja, haverá muitos dias de sol e poucos dias de chuva. Os modelos climáticos indicam que as precipitações devem ficar dentro da normalidade para a época, onde são esperados até 90 milímetros de água.


Ainda nos primeiros quinze dias de agosto, segundo meteorologista, ainda devem registrar precipitações, mas, a partir da segunda quinzena do mês, a tendência é que a estiagem (ausência de chuvas) se torne mais intensa.


“Nosso período de estiagem não é um período de seca como muita gente acha. A gente tem mais dias de sol e poucos dias de chuva, o que não significa que vá parar de chover. A gente pode ter dias de chuva, mas geralmente elas acontecem em forma de pancadas rápidas em áreas muito localizadas”, finalizou o meteorologia.


*Com informações de André Silva/GEA

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