Rombo na Prefeitura de Macapá chega a mais de R$ 330 milhões e Furlan está com medo
- Fernando França

- 19 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Além do rombo nas contas públicas, o prefeito Furlan é acusado de receber propinas e esconder os gastos públicos. As denúncias podem comprometer a sua reeleição e fontes ligadas a sua campanha falam em “clima de medo”

Dados do Tesouro Nacional divulgados nesta segunda-feira, 19, apontam que a Prefeitura de Macapá está com um rombo em sua contas de mais de R$ 330 milhões. As informações divulgadas mostram o balanço financeiro do Município entre os anos de 2019 e 2023.Somente no primeiro semestre de 2024, o rombo soma mais de R$ 65 milhões.
O Balando indica que em 2019 a prefeitura de Macapá operava no azul, ou seja, estava com suas cotas saneadas. Já em 2023, a prefeitura aparece no vermelho, indicando um déficit financeiro assustador.

A situação financeira da PMM é bastante crítica e o prefeito Antônio Furlan está com obras importantes para sua campanha paralisadas, como as obras de pavimentação na Zona Oeste da cidade, onde há obras no bairro Marabaixo 3, o mais populosa da região.
Bairros da Zona Norte, como Morada das Palmeiras, Brasil Novo, Ypê, e da Zona Sul, como Buritizal e Beirol também estão com obras paralisadas e criando transtornos para os moradores.
As denúncias contra a gestão Furlan não se resumem a isso. Elas vão de recebimentos de propinas à falta de transparências nos gastos públicos. Recentemente, o empresário Claudiano Monteiro, disse em audiência judicial – que apura desvios de recursos públicos de obras municipais – ter dado propina para o secretário de obras, Kássio Cruz, e “para o chefe dele”. Ou seja, o chefe do secretário é o prefeito Furlan.
Em outra ponta, a Justiça Federal também vem cobrando da gestão Furlan transparências nos gastos da sua gestão. Furlan vem contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal.












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