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Quadrilha que operava entre o Amapá e a Europa com tráfico internacional de drogas é desarticulada pela PF

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (06/05), a Operação “No Show”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa transnacional envolvida no tráfico internacional de drogas. O grupo operava nos estados do Amapá, São Paulo e Ceará, com

destino final a países como França, Portugal e Espanha.


A organização utilizava transportadores humanos (“mulas”) para levar cocaína ao exterior, por meio de ingestão de cápsulas, inserção em cavidades corporais ou fixação ao corpo. A prática representa alto risco à vida e à segurança de voos, havendo registros de “mula” que, sob efeito da droga, tentou abrir a porta de uma aeronave em pleno voo, colocando passageiros em risco.


De acordo com informações da PF, os principais investigados no Amapá eram amapaenses que recrutavam indivíduos para levarem droga para a Europa, não apenas com cocaína no estômago, mas em outras partes do corpo.


Como resultado operacional no Amapá, 7 presos foram capturados, sendo 5 em Macapá e 2 no Oiapoque. Durante as buscas, na casa de um dos investigados foram apreendidas: 250 munições de diversos calibres, 1 arma de fogo e aproximadamente 1kg de cocaína. Em razão da droga, o indivíduo foi preso em flagrante delito por tráfico.


Durante as buscas no Ceará, a PF aprendeu R$ 450 mil em espécie, mais 11kg de cocaína, além de um veículo avaliado em mais de R$ 400 mil.


Estão sendo cumpridos 25 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão, expedidos pela 11ª Vara Federal do Ceará. Também foi solicitada à Interpol a emissão de notificações vermelhas

para foragidos no exterior.


Os investigados responderão por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e crime contra a segurança aérea, com penas que podem ultrapassar 20 anos de reclusão.


O nome da operação, “No Show”, faz referência à estratégia dos criminosos de não comparecer a voos monitorados para dificultar a ação policial.


Informações/Ascom PF/CE-AP


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