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MP determina abertura de inquérito civil para apurar crise na coleta e tratamento de lixo em Macapá

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 30 de jul.
  • 2 min de leitura

Foto: Portal Seles Nafes
Foto: Portal Seles Nafes

Completamente abandonado pela gestão do prefeito Furlan nos últimos quatro anos, o projeto do aterro sanitário sofreu um perigoso retrocesso ambiental e voltou a ser um grande lixão, gerando uma crise que vem pondo em risco não só a saúde de uma população, mas a vida de muita pessoas.


Por conta do medo eminente de uma tragédia na aviação comercial, a crise no setor levou a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público do Amapá a determinar a abertura de inquérito civil para investigar o que vem acontecendo e cobrar responsabilidades.


A falta de interesse em manter o avanço na coleta e tratamento de lixo doméstico que vinha sendo dado a partir de um projeto ambiental iniciado na gestão do ex-prefeito Clécio Luís, acabou gerando uma crise na coleta de resíduos em Macapá, com proliferação de lixeiras viciadas por toda a cidade, acúmulos de lixo na frente das residências e comécios e atrasos de pagamento às empresas contratadas que atuam no setor de coleta e gestão do que ainda chamam de aterro sanitário.


Uma delas, a Rumos Engenharia, responsável pela gestão do local onde são depositados os resíduos, no Km 14 da BR 210, informou que enfrenta dificuldades por conta de sequentes atrasos nos pagamentos, além da defasagem dos valores pagos pelo município.


O Ministério Público ainda tentou mediar a crise entre a gestão de Furlan e as empresas prestadoras de serviço, mas, mas os problemas persistiram.


Por conta da manutenção da crise, que pode levar a cidade de Macapá a reviver a falta de coleta domiciliar e comercial ocorrida no fim da gestão do então prefeito Roberto Góes, em 2012, gerando uma fedentina geral e riscos a saúde pública, o promotor de Defesa do Meio Ambiente do MP amapaense, Marcelo Moreira, determinou a abertura do inquérito civil para investigar as responsabilidade por aquilo que vem colocando a saúde da população em risco, levando perigo às comunidades que vivem no entorno do lixão, aos trabalhadores que vivem da coleta de resíduos, e aviões cujas rotas passam por cima do lixão. Conforme as autoridades do setor aeroviário, a quantidade de urubus voando cada vez mais alto tem aumentado e o medo de uma tragédia é eminente.

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