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MP-AP inspeciona Hospital Veterinário a fim de apurar riscos de contaminação de doenças entre animais silvestres e domésticos

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 8 de mai.
  • 2 min de leitura

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Promotor Marcelo Moreira (centro) durante inspeção (foto: divulgação)


Em inspeção técnica, o promotor de justiça Marcelo Moreira, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, conversou com a direção e equipe do Hospital Veterinário Público de Macapá e com técnicos de outros órgãos relacionados, nesta quarta-feira (7). A visita é resultado de procedimento administrativo que apura possíveis riscos de contaminação de doenças por cruzamento entre animais silvestres e domésticos. O hospital está localizado na área do Bioparque da Amazônia, onde circulam animais silvestres.


O diretor José Renato Ribeiro, o coordenador Felipe Brazão e o biólogo Breno Nery receberam a equipe técnica do Ministério Público do Amapá (MP-AP) e prestaram informações. Respondendo aos questionamentos, eles informaram que o Hospital atende cachorros e gatos domésticos e que, apesar de localizado na área do Bioparque, não recebe animais silvestres, e estes não frequentam a área do hospital, que é separada por muro dos outros espaços.


Os profissionais também mostraram as dependências do hospital, o modo de atendimento, cuidados e tratamento, assim como equipamentos e rotina. O diretor explicou que nunca houve casos de contaminação entre os animais domésticos e silvestres.  


Continuando a inspeção, a equipe da Promotoria de Meio Ambiente reuniu no Bioparque com técnicos do local, do Conselho Regional de Veterinária e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA).


Os técnicos foram unânimes em afirmar que o Hospital Veterinário atende os requisitos técnicos. Informaram, ainda, que os animais silvestres são atendidos pelos mesmos profissionais do Hospital, mas no Bioparque. Eles alertaram para que o MP-AP observe o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde do Hospital Veterinário e sugeriram a poda das árvores próximas do muro que divide o Bioparque do hospital.


“Avaliamos os riscos de contágio de doenças entre estes animais, até então observamos que não há o que temer, porém, vamos ouvir os técnicos de todos os órgãos envolvidos, saber das medidas adotadas e, se for comprovado que não há riscos, o procedimento será arquivado. De qualquer forma vamos pedir que a gestão faça a poda das árvores para evitar o acesso de animais, como macacos, na área do Hospital”, disse o promotor Marcelo Moreira.

 
 
 

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