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Morte do cantor paraense Gutto Xibatada chama a atenção para o aumento de casos da “varíola dos macacos” em Belém (PA)

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 28 de abr.
  • 2 min de leitura

O cantor paraense de forró Gutto Xibatada, de 39 anos, faleceu no dia 22 de abril de 2025 em Belém, após complicações causadas pela monkeypox (Mpox). Ele havia sido diagnosticado com a doença em março.

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As autoridades sanitárias do estado do Pará confirmaram recentemente 19 casos de monkeypox (Mpox), também conhecida como varíola dos macacos. A doença, que vinha apresentando um declínio de notificações em outras regiões do país, voltou a preocupar a saúde pública paraense, especialmente em áreas urbanas mais povoadas. O governo estadual e as prefeituras locais intensificaram a vigilância epidemiológica e reforçaram campanhas de conscientização sobre prevenção e sintomas da infecção.


Dentre os 19 casos registrados, a maioria dos pacientes apresentou sintomas leves a moderados, como lesões cutâneas, febre e dor no corpo. No entanto, dois óbitos foram confirmados, o que acendeu o alerta entre os profissionais de saúde. As vítimas eram pessoas com o sistema imunológico comprometido, condição que pode agravar o quadro clínico da monkeypox. Esses desfechos trágicos ressaltam a importância de uma resposta rápida e eficaz diante de novos surtos.


As autoridades de saúde informaram que medidas estão sendo adotadas para conter a disseminação do vírus, como o isolamento dos casos suspeitos e confirmados, rastreamento de contatos e orientação à população sobre a importância da busca por atendimento médico ao surgirem os primeiros sinais da doença. Além disso, estratégias de vacinação estão sendo planejadas, especialmente para grupos de risco, em parceria com o Ministério da Saúde.

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Diante do atual cenário, especialistas alertam que o combate à monkeypox depende da colaboração entre os órgãos de saúde e a sociedade. Práticas simples, como a higienização frequente das mãos, a redução do contato físico próximo com pessoas que apresentem sintomas e o respeito às recomendações médicas, são fundamentais para frear a propagação do vírus. A situação no Pará serve como um lembrete de que o monitoramento contínuo e a educação em saúde são indispensáveis para enfrentar doenças emergentes.

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