Furlan autoriza R$ 59 milhões para festas enquanto MP cobra remédios básicos nas UBSs
- Fernando França

- 14 de jul.
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Atualizado: 15 de jul.

Em meio à celebração municipal pela homologação de licitação que envolve R$ 59 milhões para realização de eventos pela prefeitura de Macapá, o Ministério Público estadual tem feito cobranças urgentes e contundentes à administração municipal acerca da grave crise no abastecimento de medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
A prioridade de Furlan
O prefeito Furlan homologou no último dia 11, contrato de licitação para organizar uma série de eventos e festividades em Macapá. O investimento, previsto na casa dos R$ 59 milhões, visa contemplar a agenda de shows nacionais camuflados de “agenda cultural”. A gestão justifica a iniciativa como estratégica para estimular a economia local, atrair turismo e proporcionar entretenimento à população.
A política de gestão administrativa desenvolvida pelo prefeito Furlan prioriza festas e não leva em consideração a falta de remédios nas UBSs, a falta de ambulâncias geradas pelo calote em fornecedores e escândalos de corrupção e propinas que tem permeado a atual gestão municipal, o
MP exige repor remédios e farmacêuticos nas UBSs
Enquanto isso, o Ministério Público do Amapá (MP-AP) soa o alerta sobre a falta de medicamentos essenciais nas UBSs de Macapá. Em reunião nesta semana, o MP – por meio das promotoras Fábia Nilci e Wueber Penafort – cobrou da Prefeitura respostas e ações efetivas para garantir o abastecimento e presença de farmacêuticos nas unidades, iniciativa que se arrasta sem solução há mais de quatro anos.
A sub-secretária de Saúde de Macapá, Alessandra Coelho reconheceu o problemas, mas a gestão da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica, Nathália Piedade, jogou a culpa para os fornecedores, alegando que eles não cumprem com as entregas.
Em meio às crises no municípios de Macapá, UBSs seguem com falta de remédios.












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