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Fala de Lula sobre “vinho de açaí” sinaliza ao mundo que a bioeconomia do Amapá lidera a sustentabilidade na Amazônia

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 10 de set.
  • 2 min de leitura

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A fala recente do presidente Lula colocou os holofotes sobre um dos principais produtos da bioeconomia amapaense: o vinho de açaí, ou Açaí Tinto, que hoje desponta como um dos mais promissores da economia verde amazônica. Mais do que uma bebida, com forte potencial para ganhar o mercado europeu e chinês, ele representa a inovação de uma cadeia produtiva que alia tradição, sustentabilidade e identidade cultural, projetando o Amapá na vanguarda da sustentabilidade na Amazônia.


Esse reconhecimento presidencial reforça o papel estratégico da bioeconomia no desenvolvimento econômico do Amapá, que vem avançando com passos firmes graças a investimentos e apoios estratégicos de instituições públicas, como o governo estadual e o Sebrae/AP. A bioeconomia amapaense reúne produtos que seguem critérios de sustentabilidade rigorosos.

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De acordo com dados divulgados pelo governo do Amapá, a cartografia da bioeconomia estadual contempla 132 produtos catalogados, abrangendo itens como farinha de tapioca, mel, temperos, sorvetes, polpas de frutas, sementes, essências vegetais e, claro, o açaí e seus derivados.


Com base nos princípios da bioeconomia — desenvolvimento sustentável aliado à preservação ambiental —, o governo criou, em 2017, o Selo Amapá, uma certificação de produtos nascidos e industrializados no estado. A iniciativa tornou-se uma ferramenta que fortalece e valoriza a identidade amazônica, sendo fator importante de atração para investimentos.


Entre os queridinhos que vêm se destacando no mercado verde da foz do Amazonas está o açaí, com dois exemplos emblemáticos de derivados. O primeiro é o Engenho Café de Açaí, que fechou contrato para a exportação de 2,5 toneladas do produto.


O outro destaque é o vinho de açaí, ou Açaí Tinto, cuja indústria Empreendimento Flor de Samaúma já conta com seis rótulos, entre eles o frisante de cupuaçu — fruta típica da Amazônia — também citado pelo presidente Lula da Silva e prestes a ser brindado à mesa de líderes mundiais que estarão, em novembro, em Belém (PA), para a COP30, evento da ONU.

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Mas a bioeconomia amapaense também avança em outros segmentos, com derivados do óleo de andiroba, do breu-branco, da castanha-do-pará e da essência de copaíba, transformados pela indústria em sabonetes, expectorantes, cosméticos, tinturas e velas. Há ainda cadeias produtivas ligadas ao pescado, como a extração da pele de peixes — entre eles o pirarucu — utilizada pela indústria da moda.


Vale lembrar que a fala de Lula não apenas destacou uma curiosidade gastronômica, mas também sinalizou ao mundo que a bioeconomia amapaense está na vanguarda da sustentabilidade na Amazônia, pronta para ser celebrada em grande estilo durante a COP 30, com os chefes de estados de todo o planeta brindando o evento com o Açaí Tinto do Amapá.

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