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Davi é reeleito por aclamação na CCJ e oposição fica sem comissões no Senado

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 9 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Até o fim da noite dessa quarta-feira, ainda não havia sido escolhido o nome que irá substituir o senador amapaense Lucas Barreto (PSD) na vice-presidência da Comissão presida por Davi.


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O senador Davi Alcolumbre, do União brasil (UB), foi reconduzido como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a comissão mais importante do Senado. Outras 13 comissões também passaram por votação de novos presidentes, todos eleitos a partir de acordos entre os dois maiores blocos da Casa, formados por PSD, PT, União Brasil, PSB, MDB, Podemos, PDT, PSDB e Rede.


O bloco de oposição - composto por PL, PP, Republicanos e Novo - ao atual governo ficou sem comandar nenhuma comissão, como desejava. Por conta dos resultados das articulações, a oposição estuda ir ao STF reclamar dos resultados alegando Inconstitucionalidade.


A recondução de Davi à CCJ foi por aclamação, num processo liderado pelo senador Jáder Barbalho (MDB). A manutenção de Davi a frente da Comissão vem de longas conversações desde a reeleição do senador Rodrigo Pacheco para presidente da Casa e contou com a participação efetiva de senadores do PT.


Até a noite dessa quarta-feira, 8, ainda não havia sido escolhido o nome que irá substituir o senador Lucas Barreto na vice-presidência da CCJ. Lucas havia sido escolhido vice-presidente da Comissão por interferência de Davi Alcolumbre. No entanto, nas eleições de 2022, Lucas rompeu com Davi e apoiou para governador do Estado o empresário Jaime Nunes. Lucas também pediu votos para a adversária direta de Davi daquela eleição, Rayssa Furlan.


Além de comanda a comissão mais importante do Senado, responsável pelas análises dos projetos que vão para votação no plenário, Davi Alcolumbre é hoje um dos homens mais influentes da República e responsável pelas vitórias de Lula no Congresso nacional. Para alguns analistas políticos, a recondução de Davi a frente da CCJ redobra a sua força política e pavimenta a sua eleição para presidente do Senado em 2025.

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