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Carlinhos Brown recebe título de Embaixador do Marabaixo amapaense

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • 27 de mai.
  • 2 min de leitura

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O Museu Sacaca, um dos principais símbolos físicos da identidade cultural do Amapá, foi palco na noite dessa segunda-feira, 26, de uma grande festa cultural e de um momento histórico para o fortalecimento do marabaixo como um dos principais víeis da cultura amapaense.


Na ocasião, o governador Clécio Luís entregou oficialmente o título de Embaixador do Marabaixo ao multiartista Carlinhos Brown.

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“Carlinhos está há quase um ano  vindo ao Amapá, fazendo imersões, de Mazagão até a região da Pedreira, para ser um embaixador com autoridade. Ser porta-voz e potencializar a nossa Amazônia negra, apresentando para o mundo nossa cultura, história e os caminhos da economia. Além do Brown, tem algo muito mais importante, que é o reconhecimento dos nossos, o que faz sentido para tudo aquilo que pensamos, fazemos e sonhamos”, destacou Clécio Luís.


Em forma de gratidão pelo gesto de reconhecimento, Brown retribuiu com música. Na voz e no violão, apresentou "Ashansu", canção que, segundo ele, representa a resiliência de um povo que cruzou distâncias, firmou raízes e se tornou semeador de futuro. A palavra “ashansu” vem de línguas africanas e remete à ideia de força vital e ancestralidade.

Brown não cantou sozinho. Foi acompanhado pelos batuques marcantes dos marabaxeiros e pelas vozes do público, que se uniram em uma só. O momento transformou-se em um encontro entre gerações, sons e histórias, onde a ancestralidade ecoou por meio das caixas de marabaixo, reforçando a potência de uma cultura viva, pulsante e compartilhada.


“Eu neste momento em gratidão a honra que toda a família me concede, quero deixar claro que eu sou um alongador da estrada. Eu levo o olhar de vocês. Meu olhar é um espelho do que vi. E o que vi tem extrema riqueza para ser dividida com outras pessoas. Afinal, vocês nunca foram excluídos de nenhuma posição. Vocês nunca estiveram distantes. Vocês foram escolhidos para fomentar, para recriar, para readaptar o mundo através dos seus ritmos”, declarou o artista.


*Com informações de Winicius Tavares/ Ag-Ap (Fotos: Agência Grito/Gea)

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