Tragédia no Infraero 2 expõe falta de ciclovias e riscos para ciclistas em Macapá
- Fernando França
- 30 de abr.
- 2 min de leitura

A tragédia ocorrida nessa terça-feira, 29, que vitimou um rapaz de 30 anos de idade, Francivaldo de Souza Farias, por um caminhão da Autoescola São Cristóvão, no Bairro Infraero 2, trouxe a tona a falta de ciclovias, como politica de segurança no trânsito em Macapá. O caso aconteceu na Avenida Carlos Lins Cortes, a principal e mais movimentada via daquele bairro.
Até o momento, a política de pavimentação e engenharia de trânsito em Macapá, desenvolvida pela Prefeitura local, tem criado binários na cidade, interligando bairros do centro, mas nenhum deles conta com ciclovias, com exceção daquelas vias cujo projeto de gestões anteriores já constava a construção dessas ciclovias.
A situação fica pior quando se trata de bairros afastados do centro da cidade, principalmente da zona norte da capital. Nenhum deles conta com ciclovias.
Na mesma Avenida Carlos Lins Cortes, onde ocorreu o acidente envolvendo o caminhão da autoescola, outros acidentes com vítimas fatais já foram registadros.
Em fevereiro de 2024, um acidente evidenciou a vulnerabilidade dos ciclistas naquela Avenida. Maria Auxiliadora Alves Pereira, de 56 anos, foi atropelada por um caminhão de uma empresa de serviços elétricos enquanto pedalava.
Moradores ouvidos pelo portal, mostram que a Avenida Carlos Lins Cortes precisa de uma ciclovia. “É uma avenida estreita e muita movimentada, e os veículos ficam estacionado dos dois lados da pista num bairro onde a maioria dos moradores usa bicicleta como transporte. Aí temos que ficar dividindo espaço com os caminhões”, disse a dona de casa Simone Modesto.
A tragédia no Infraero 2 deve servir como um alerta para a urgência de ações concretas que promovam a segurança e o respeito aos ciclistas nas vias de Macapá.
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