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GAECO desmonta esquema milionário de agiotagem colombiana e lavagem de dinheiro

  • Foto do escritor: Fernando França
    Fernando França
  • há 4 dias
  • 1 min de leitura

Entre 2023 e 2025, a organização criminosa teria movimentou mais de R$ 60 milhões num complexo esquema de lavagem de dinheiro.


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Na manhã desta quinta-feira (11), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Núcleo de Investigações (NIMP), deflagrou a operação “Cobro Final” em parceria com a Polícia Federal (PF). A ação cumpriu vinte mandados de busca e apreensão e quatro prisões preventivas em Macapá (AP) e Teresina (PI), revelando mais um esquema criminoso que prosperou durante anos.


A investigação teve início após uma denúncia anônima recebida pelo disque-denúncia do GAECO (96 99115-9123) e confirmou a existência de uma organização criminosa formada majoritariamente por estrangeiros — sobretudo colombianos — dedicada ao fornecimento de empréstimos irregulares com juros diários e extorsivos, modalidade conhecida na Colômbia como “cobro”.


O esquema, porém, vai muito além da agiotagem: o grupo estruturou um complexo sistema de lavagem de dinheiro para ocultar os ganhos ilícitos, utilizando duas empresas de compra, venda e locação de veículos e movimentando valores por meio de contas de “laranjas”, em uma pulverização deliberada para mascarar a origem dos recursos.


As vítimas que atrasavam pagamentos eram submetidas a ameaças, agressões e à tomada de bens — práticas que demonstram o nível de intimidação empregado pelo grupo.


Os investigados poderão responder por usura (agiotagem), organização criminosa, lavagem de capitais, ameaça, lesão corporal e exercício arbitrário das próprias razões — delitos que, somados, superam 23 anos de reclusão, além de multas.

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